Os oceanos perdidos de Marte

07-02-2012 22:36


 

   Marte, o planeta vermelho possui inúmeros vestígios de erosões causadas pela água na sua superfície. Desde os Valles Marineris (“Grand Canyon” marciano) até os planaltos há uma ação erosiva da água.! Mas a grande questão é: para onde foi essa água.? Como ela se comportava na superfície marciana.?
   Mesmo sabendo que há vestígios de água na superfície marciana não temos como provar como ela se comportava. Se existiam em formas de rios, grandes lagos, oceanos, ou todos juntos. Se existiam as chuvas, tempestades e todo o ciclo e evaporação e precipitação da água acumulada em nuvens.
   Bem, isso até agora.! Dados enviados da Mars Radar Express, uma sonda da ESA que orbita o planeta vermelho, nos revela grandes possibilidades de ter havido grandes oceanos. A sonda conseguiu identificar regiões onde há uma maior concentração de segmentos rochosos e outros, que apesar de não ter esses segmentos, possuem sinais de canais de água corrente.
   Isso nos leva a acreditar que a ação da água poderia corroer as rochas marcianas, retirando segmentos das pedras e levando eles a lugares mais baixos e planos, assim como acontece na Terra. Outra grande descoberta foi perceber que essas regiões que possuíam uma concentração maior de segmentos rochosos, chamadas de bacias sedimentares, são enormes e bem estavam em um nível mais baixo.!
   Essas bacias formam duas regiões propícias à formação de oceanos.! Teoria que já fora discutida e colocada em pauta. Esses dois oceanos seriam feitos de água salgadas, assim como na Terra, mas com compostos mais pesados. Eles teriam existido em um período mais antigo, onde Marte seria mais quente e ainda tivesse atividade geotérmica capaz de aquecer a superfície do planeta. Isso varia de 4 a 3 bilhões de anos atrás.



   Mas, segundo os coordenadores das pesquisas e da própria teoria, esses oceanos viveram por pouco tempo para que a vida realmente viesse a existir nesses oceanos do mesmo modo que ocorrera na Terra. Nessa época, os planetas ainda não estavam formados completamente, e eram atingidos frequentemente por asteróides e planetóides e aumentando o risco de uma população de bactérias terem sido dizimadas antes de evoluírem.

Fonte: esa.int

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