A Lua ainda está geologicamente ativa.!

24-02-2012 21:02


   A NASA divulgou nessa semana uma notícia que contradiz muitos livros de astronomia e artigos passados.! Segundo pesquisas coordenadas pelo Lunar Reconnaissance Orbiter ( LRO ), uma sonda que orbita o satélite terráqueo, a Lua ainda está em um processo de contração da crosta se mostrando geologicamente ativa.
   Isso muda muitos conceitos antigos que diziam que a Lua já estaria morta geologicamente, e que sua crosta não sofreu mudanças a mais de dois bilhões de anos. As mudanças mais recentes seriam novas crateras provocadas pelos choques de asteroides e outros corpos, mas descartaram qualquer tipo de atividade geológica relacionada a movimento do manto ou do núcleo lunar entre esse período de 2,5 bilhões de anos.
   Dados fornecidos do LRO mostram que, mesmo depois de bilhões de anos, o núcleo da Lua ainda está passando por um processo de resfriamento. Quando isso acontece, o satélite como um todo sofre um processo de contração formando vales e feixes mais baixos. Isso acontece porque o manto lunar, feito de rocha derretida, está perdendo calor e se contraindo.
   Quando esse manto se contrai ele acaba arrastando placas e pedaços enormes de rochas em várias direções. E, em um dos casos, ele empurra dois pedaços de placas rochosas em direções contrárias. Esse evento provoca um espaçamento entre elas mais baixo, criando vales profundos e enormes feixes. Observe a representação:



   Segundo os dados obditos através de observações do LRO, mostram que esses feixes, ou grabens, possuem pouco mais de 50 milhões de anos, um período relativamente atual para atividades geológicas dessa magnitude considerando que a Lua possui uns 4,5 bilhões de anos.! Ao perceberem isso, eles tiraram várias fotos da superfície lunar atrás de mais feixes que comprovassem essa teoria, e conseguiram.! Vários feixes emergiam da crosta lunar estabelecendo uma relação com o que foi apresentado. Alguns com mais de 500 metros de largura e outros possuíam quase 20 metros de profundidade.!


Fonte: nasa.org

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